A lista tem sete nomes e pode ser um indicativo de quem integrará o primeiro escalão a partir de janeiro de 2015, quando Wellington Dias iniciará seu terceiro mandato. O governador eleito, no entanto, afirma que só irá tratar do secretariado depois do 2º turno das eleições presidenciais.
Na equipe de transição, a coordenação
ficará a cargo de Regina Sousa, que foi secretária de administração
quando Wellington Dias governou o Piauí. Suplente do senador, ela deve
assumir a vaga em Brasília (DF) no próximo ano.
A lista conta ainda com outros seis
membros: a vice-governadora eleita, Margarete Coelho (PP); João
Rodrigues Filho, Merlong Solano, Maria do Amparo Esmério Silva,
Francisco José Alves da Silva (Franzé), Viviane Moura Bezerra, e Germano
Tavares Pedrosa e Silva.
Do lado do governador Zé Filho, farão
parte da equipe de transição os secretários João Henrique Sousa (de
Administração), Freitas Neto (de Governo), e Raimundo Neto (de
Fazenda).
Quem é quem na transição
Regina Sousa - presidente do diretório estadual do PT, ex-secretária de Administração, suplente do senador Wellington Dias (PT);
Margarete Coelho - deputada estadual pelo PP e vice-governadora eleita;
João Rodrigues Filho -
Maria do Amparo Esmério Silva - ex-controladora-geral do Piauí quando Wellington era governador;
Francisco José Alves da Silva (Franzé) - ex-secretário de Fazenda no mandato de Wellington Dias;
Viviane Moura Bezerra - ex-presidente da Agespisa;
Germano Tavares Pedrosa e Silva - advogado da coligação "A Vitória com a Força do Povo".
O governador Zé Filho se comprometeu a
ajudar na transição. "Estamos aqui de portas abertas para receber todas
as pessoas que o novo governador está indicando para passarmos todas as
informações necessárias. Não temos o que esconder. Será uma transição
sem agonia nenhuma, vamos resolver da melhor maneira possível".
Zé Filho ainda tranquilizou o futuro
governador. "A situação do governo é tranquila. Claro que existem
algumas dificuldades que o governador vai saber quais são, mas são
dificuldades normais e que já vem de algum tempo. Recebemos o governo
assim, mas são coisas que não tem nada a comprometer o bom andamento do
governo".
Para Wellington Dias, foi um encontro
cordial que comemora o momento democrático. O governador eleito afirmou
que vai seguir o ritual da lei de transição e precisa de informações
precisas para adotar medidas no início do governo.
"Neste momento, em que faltam três meses
para a conclusão do mandato, há necessidade de tomar as informações
necessárias para serem adotadas a partir do dia 1º de janeiro.
Precisamos do máximo de informações precisas para tomar as decisões",
declarou.
Wellington Dias reafirmou que a primeira
fase da transição é "extritamente técnica" e se colocou a disposição do
governo. "Eu já vivi isso e se tem pressões para aumento de gastos além
do que é normal, vamos estar trabalhando para que nenhuma despesa seja
criada, seja aumentada, que não seja calçada em uma real receita",
completou.
Atualizada às 10h26
Hoje (14), o governador eleito
Wellington Dias (PT) se reúne pela primeira vez com o governador Antônio
José de Moraes Souza Filho - Zé Filho (PMDB) para tratar do governo de
transição. É o primeiro encontro entre
os dois candidatos após as eleições do dia 5 de outubro, quando
Wellington Dias venceu Zé Filho sem necessidade do 2º turno.
O petista chegou acompanhado do deputado
estadual Merlong Solano (PT), da presidente do diretório estadual do
PT, Regina Sousa, do advogado Germano Silva, e de Franzé Silva,
ex-secretário de Fazenda quando Wellington era governador.
Wellington Dias irá solicitar a Zé Filho
os nomes da base do governo que irão trabalhar no levantamento de dados
a serem repassados para a sua equipe. Ontem (13), o governador eleito
afirmou que a coordenação da transição ficará a cargo de Regina Sousa,
que coordenou a campanha de Wellington Dias, e Margarete Coelho, eleita
vice-governadora.
Antes de ir ao Karnak, Wellington Dias se reuniu com entidades sindicais no Sindicato dos Bancários.
O governador eleito informou que a Caixa
Econômica Federal cedeu uma sala em Teresina para as reuniões durante o
processo de transição.
Pela primeira vez, a Lei da Transição
será usada em eleições estaduais. O projeto do deputado estadual Fábio
Novo virou lei em 2012 e determina que os gestores forneçam as
informações necessárias para o futuro prefeito ou governador. Os eleitos
têm prazo de até 10 dias após a divulgação do resultado do pleito para
indicarem os integrantes da equipe de transição.
Sobre futuros secretários, Wellington
Dias disse que só irá discutir com os partidos a formação da equipe de
governo após o 2º turno das eleições presidenciais, marcado para o dia
26 de outubro.
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