José
Martinho explicou a origem do dinheiro que estava sendo trazido para o
Piauí. O motorista confirmou que atua no comércio de imóveis. "Vendi uma
loja, a parte de baixo da loja. Recebi uma parte em espécie dia 10 e
outra em cheque para 90 dias, quando terminar a documentação", disse. Martinho era proprietário da loja desde 2008.
O dinheiro seria usado para comprar
terras em São Miguel do Fidalgo. O terreno, pertencente ao pai e aos
irmãos, seria comprado por Martinho para a criação de animais. O repórter Joelson Giordani perguntou se era esse o dinheiro resultante da negociação do ponto comercial. "Sim, com certeza".
Depois de sacar no Banco do Brasil e no Bradesco, no dia 07/09,
Martinho disse que escondeu embaixo do banco do veículo com medo de
assaltos. O cheque não foi mostrado, segundo Martinho e o advogado Ademar Vasconcelos, para preservar o nome da pessoa com quem foi feito o negócio.
O motorista afirmou também que nunca
negou que o dinheiro pertencia a ele e não sentiu medo. "Não é que eu
tive medo. Eu sempre falei que o dinheiro era meu. Sempre sustentei que o
dinheiro era meu. Sempre tentando colocar palavras na boca da gente, a
polícia civil, a PRF, a PF. Sempre falei que o dinheiro era meu e ia
provar", declarou.
Martinho esclareceu também que é o dono do carro e dirigiu em boa parte do percurso e revezou o volante com o amigo 70km antes de ser parado.
Sobre as notícias que vem sendo
publicadas acerca da apreensão do dinheiro, Martinho declarou que ficou
uma imagem negativa da imprensa. "Eu não tenho pedido a fazer. Eu tenho
que agradecer muito a Deus. A imagem que a gente fica da imprensa é
muita coisa negativa que as pessoas publicaram, coisas que não tem nada a
ver. Isso tem contrariado bastante", lamentou.
Sobre a
possibilidade de quebra de sigilo fiscal e telefônico, Martinho
assegurou que não teme. "Ligação eu não tenho com nenhum grupo político,
nem com Wellington, nem com nenhum grupo político", disse.
Fonte: Cidade Verde
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