A cidade de Paulistana aparece na lista
das cidades com maior incidência de trabalho infantil no Brasil. Mais de
20% das crianças estaria trabalhando. A Procuradoria Regional do
Trabalho (PRT), realizou uma força tarefa no município para tentar
barrar o avanço do trabalho infantil na região.
Segundo o procurador Edno Moura, do
Ministério Público do Trabalho (MPT), a situação já era de conhecimento
da Procuradoria e buscavam agora saber se havia uma articulação do
município para parar o avanço. “Essa situação demandava um esforço mais
efetivo do MPT. Nós fizemos essa força tarefa para verificar se havia um
enfrentamento pelos órgãos públicos municipais. Infelizmente,
constatamos que os órgãos não conseguiam enxergar essa realidade,
havendo uma total desarticulação e falta de políticas públicas para
enfrentar o problema”.
Ao final da força tarefa, a procuradoria
firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)com o município e expediu
notificações recomendatórias para diversos órgãos municipais, no sentido
de adotar políticas adequadas para combater o trabalho infantil.
Pelo TAC, o município de Paulistana se
comprometeu a estruturar e dar condições de trabalho aos órgãos, bem
como melhorar a comuncação entre os mesmo. A prefeitura deverá ainda
destinar uma parcela do orçamento para a implantação de políticas
públicas de combate ao trabalho infantil.
O Ministério Público do Trabalho
disponibilzou projeto “MPT na escola” no intuito de conscientizar as
crianças desde o ensino fundamental para o malefícios do trabalho
infantil na vida das pessoas.
As punições para o empregador que usa mão
de obra infantil, conduta vedada pela Constituição, vão desde sanções
administrativas até danos trabalhistas, cível e criminais. “As ações
judiciais são no sentido de responsabilizar o empregador por danos
morais e danos morais coletivos, além da violação ao senso da população
em relação aquele tipo de atividade”.
Caso a criança tenha algum tipo de
mutilação e ou seja submetida a maus tratos devido a atividade que
exerce o empregador pode ser responsabilizado de forma criminal.
Fonte: cidade verde
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