Falta de água vira rotina em Simplício Mendes e moradores cobram solução

A população da cidade de Simplício Mendes, no Sudoeste piauiense, vem sofrendo constantemente com a falta de água na sede do município. Os consumidores estão revoltados com as frequentes falta de água e o descaso com que a Agespisa trata o assunto. Na última sexta-feira (12), os bairros São Francisco, Nova Cidade, Centro e Avenida Miguel Crispim de Araújo foram afetados com o problema.

Salomão da Silva, chefe do escritório local da Agespisa, informou que o motor da bomba do poço que abastece os referidos bairros queimou. “Informamos o escritório regional em Picos e disseram que não tinha uma bomba nova e nem em Teresina. Prometeram trazer uma bomba nova para solucionar o problema nesta quarta-feira (16)”, explicou.

Um dos bairros em que os consumidores mais sofrem com falta do precioso líquido, é o bairro Nova Cidade. Os moradores estão indignados. “É um absurdo o escritório da Agespisa nunca ter peças de reposição, toda vez que acontece um problema tem que esperar a solução vir de Teresina. Nós não aguentamos mais”, desabafa a consumidora Marizete.

Durante o mês de junho e julho, a cidade de Simplício Mendes recebe muitos visitantes, filhos da terra que moram em outros Estados e turistas que vêm para participar da festa do padroeiro Sagrado Coração de Jesus e da tradicional Festa do Vaqueiro realizadas entre os dias 10 e13 de julho. Com a chegada de mais pessoas na cidade, o sofrimento e a preocupação dos consumidores só aumenta.

É o caso da senhora Teresinha de Carvalho Silva, conhecida por Teresinha de Neca, 86 anos, que mora na Rua Arnaldo Ferreira de Carvalho, Centro da cidade. Na sua casa moram quatro pessoas e chegaram mais quatro familiares que residem em São Paulo e a amiga Antônia Katsani que veio da Grécia para conhecer SimplícioMendes. “Estou envergonhada a casa cheia de pessoas e ter que passar por esse constrangimento. Não tenho forças para carregar uma lata d’água na cabeça”, desabafa.

“Quem quiser tomar banho, cozinhar e limpar a casa não tem outra alternativa, a não ser pegar um balde e sair pela cidade em busca de água”, reclama Marise da Silva Ribeiro, que mora em São Paulo e está a passeio em Simplício Mendes.


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