Um gol no último minuto manteve Portugal vivo na Copa. Cristano
Ronaldo, o melhor jogador do mundo, com uma atuação apagada, por pouco
não ficou fora do Mundial. Mas um gol de Varela nos acréscimos salvou a
equipe. O empate (2 a 2) com os EUA em Manaus foi sofrido. O time saiu
na frente, tomou a virada e teve força para buscar o segundo gol aos
49min.
Com um ponto, os lusitanos ainda têm chances de
classificação, embora a situação seja muito difícil, principalmente por
causa da goleada sofrida para a Alemanha no primeiro jogo. Eles vão
jogar contra Gana na próxima rodada e precisam golear. Já os americanos,
que estiveram muito perto de garantir o acesso, ainda jogarão contra a
Alemanha para saber se avançarão às oitavas.
Fases do jogo: Portugal
foi presenteado com um gol logo aos 5min, fruto de um erro
inacreditável de um zagueiro americano. Mas, depois disso, o jogo ficou
todo favorável aos EUA, que criavam suas jogadas principalmente pela
direita, com Jonhson, e pelo meio, com Bradley. Apostando apenas em
contra-ataques, os europeus por pouco não aumentam o placar no fim da
primeira etapa, mas uma defesa incrível de Howard impediu o segundo gol
de Nani.
Os americanos voltaram do intervalo ainda mais
dispostos a empatar e conseguiram após um belo chute de Jones,
indefensável ao goleiro português. Como a igualdade era muito ruim para
Portugal, eles se atiraram ao ataque, mas falharam muito nas
finalizações. Em um contra-ataque mortal, os americanos chegaram à
virada com Dempsey e um gol de barriga. Depois que o árbitro deu cinco
minutos de acréscimo, Varela, que entrara no segundo tempo, acertou uma
bela cabeçada para empatar.
O melhor: Johnson. O
lateral foi a melhor opção ofensiva dos EUA e explorou muito bem a
avenida na direita do ataque americano. Com muita velocidade e um passe
qualificado, Johnson deixou seus companheiros algumas vezes na cara do
gol.
O pior: Cameron. Uma falha bisonha
transformou um chutão em assistência para o primeiro gol português.
Outra falha quase faz os europeus aumentarem o placar no começo do
segundo tempo. Com o pé torto, o zagueiro americano teve uma atuação
para esquecer.
Chave do jogo:a avenida no lado esquerdo português.
O lateral Johnson deitou e rolou nas costas de Ricardo Costa e criou as
melhores oportunidades por ali. O técnico americano percebeu que havia
uma avenida naquele setor e pediu para Yedlin cair por aquele lado. Os
portugueses não conseguiram corrigir essa falha tática e perderam o jogo
por lá.
Toque dos técnicos: Paulo Bento
precisou bater cabeça para montar o time para essa partida. Ele tinha
três desfalques, incluindo o do zagueiro Pepe, expulso na estreia. No
decorrer da partida, Bento ainda perderia dois outros atletas
lesionados. Sem um banco qualificado, Portugal sofreu e viu os
americanos dominarem o jogo. Klinsmann, do outro lado, pôs suas fichas
da velocidade de seus laterais.
Para lembrar:
Os americanos, enfim, invadiram a Amazônia.
Estimados 30 mil americanos foram a Manaus apoiar sua seleção e puxaram
o grito de USA em alguns momentos da partida. Outras dezenas de
milhares torceram em telões espalhados pelas principais cidades dos EUA
em uma demonstração de que o futebol jogado com os pés tem atraído
bastante atenção no país.
Ronaldo entre tapas e beijos.
No começo do jogo, o melhor jogador do mundo arrancava gritos
histéricos do público. Mas sua atuação apagada o fez virar alvo de
algumas vaias ainda no primeiro tempo. Recuperando-se de lesão, ele
claramente ainda não está 100% fisicamente.
Bruxa solta em Portugal.
A seleção portuguesa já tinha perdido na estreia o lateral Fabio
Coentrão e o atacante Hugo Almeida, ambos por lesões musculares. Mais
dois atletas saíram machucados contra os EUA: Helder Postiga e André
Almeida.
Parada técnica. Pela primeira vez
nessa Copa, houve uma pausa no jogo para os jogadores e a arbitragem se
hidratarem. O Ministério Público do Trabalho havia obrigado a Fifa a
fazer essas paradas quando a temperatura durante partida fosse maior que
32 graus.
Fonte: Uol
domingo, 22 de junho de 2014
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