Tudo começou em junho de 2011,
acreditando no potencial da piscicultura na barragem Poço de Marruá. No
início, eram quatorze tanques-redes, dois berçários e doze mil alevinos e
um galpão com depósito. Desde o início, parcerias com o poder público
favoreceram para implantação.
O maior passo foi dado em março
de 2013. A Associação foi selecionada pelo Governo do Estado para a
implantação do Programa de Fortalecimento da Piscicultura do Piauí.
Foram investidos cerca de R$ 200 mil na aquisição
de barco motorizado, 100 tanques redes, 72 toneladas de ração, 28
berçários, freezer, máquina de produção de gelo e 15 caixas térmicas. O
programa ofereceu cursos de capacitação aos associados com técnicas de
cultivo em tanques-rede e gestão em negócios e pessoas.
A implantação do programa potencializou o
projeto da Associação e deu novos horizontes aos pequenos produtores.
Logo na primeira despesca, a produção aumentou de 900 kg para 1,6 mil
toneladas por mês. Os números só aumentam. Hoje, são quase 4 mil quilos
por mês. Em abril, no período da Semana Santa, foram comercializadas 4
toneladas, garantindo o abastecimento de peixes nos municípios de Patos,
Jaicós, Marcolândia, Simões, Curral Novo, Caridade, Jacobina,
Paulistana, Acauã e Betânia do Piauí.
Pouco mais de um ano depois, o grupo se tornou auto sustentável e caminha com as próprias pernas. Na última compra,
realizada este mês, foram investidos mais de R$ 32 mil na aquisição de
60 mil alevinos e 14 toneladas de ração. “O depósito está cheio de ração
e os tanques reabastecidos, tudo pronto para iniciar um novo ciclo
produtivo, disse Francivaldo Costa, presidente da Associação. Segundo
ele, no período que compreendeu a primeira despesca – novembro de 2013 –
até abril deste ano, foram arrecadados mais de 185 mil reais.
Projetando aumentar a produção, o grupo criou um fundo de reserva para
novos investimentos. A meta da associação para o mês de novembro é de
cinco toneladas por mês.
Além de propiciar o consumo de peixe, o projeto fomentou a economia
local, garantindo uma complementação de renda e até o sustendo de
associados através da produção de peixes. Das vinte famílias que
iniciaram o projeto, seis desistiram ainda na fase inicial. Agora, após a
implantação do programa, três novas famílias foram integradas ao grupo,
atendendo a orientação da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural.
Francivaldo Costa, presidente da Associação
Indagado sobre o segredo para o sucesso
do projeto, Costa destacou o empenho e o sentimento de associativismo do
grupo e as parcerias firmadas.
“Trabalharam por dois anos sem retorno.
Tudo era reinvestido. E agora, estamos colhendo os frutos. O
investimento do Governo, as parcerias com a Prefeitura Municipal,
Codevasf e Sebrae foram fundamental para a concretização do projeto”,
disse.
Fonte: Cidadesnanet
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