Após 24 horas da prisão do acusado de
estuprar a filha de apenas dois meses, a Delegacia de Proteção à Criança
e ao Adolescente realizou mais uma prisão. Na noite desta quinta-feira
foi preso o pescador Francisco Luiz Rodrigues Mendes, 50 anos, mais
conhecido como "Chico Coco" suspeito de violentar a filha da vizinha
desde que a criança tinha seis anos.
Fotos: Yala Sena / Cidadeverde.com
O
delegado Evaldo Farias efetivou a prisão, autorizado pelo juiz Almir
Abid Tajra Filho. A criança A.M.M.N.A foi submetida a exame de corpo
delito na maternidade Evangelina Rosa, no qual foi constatado que a
violência provocou a ruptura da vagina e do ânus da menina. O exame foi
assinado pela médica Maria Castelo Branco Rocha de Deus.
Segundo
o depoimento da criança, que hoje tem oito anos, Luiz a pegava e levava
para o quarto, quando a mãe dela não estava por perto, e a penetrava
"por trás e na frente".
A
mãe informou à polícia que o acusado era amigo de confiança da família e
tinha livre acesso à residência, localizada na rua Tenente Araújo, na
Santa Maria das Vassouras. Ela acrescentou que sua filha considerava o
acusado como um pai, chegando a chamá-lo de "pai Coco".
Após
a prisão, Luiz foi encaminhado para a DCPA para prestar depoimento e,
em seguida, será levado para a Central de Flagrantes. À polícia, o
acusado negou o crime e declarou: "Juro, perante Deus, que não é
verdade. Podem até me matar. Eu sou inocente e não estou mentindo. Tenho
três netos e nunca fiz nada. Quando sai de casa, eles ficaram
chorando".
O
delegado informou que o caso só foi descoberto porque a criança
comentou com uma amiga, que contou para a avó da vítima. "Nem que eu
trabalhe dia e noite na DPCA, as crimes de estupro serão desvendadas e
os estupradores irão para a cadeia", enfatizou o delegado Evaldo.
A
mãe relatou que a menina enfrentava problemas na escola e estava
introspectiva. O acusado teria ameaçado a vítima, dizendo que a mataria e
mataria sua mãe, se o caso fosse denunciado à polícia.
Matérias Relacionada:
Fonte: Cidade Verde
0 comentários:
Postar um comentário
Todos os comentários postados no PORTAL JACOBINA passam por moderação. Por este critério, os comentários podem ser liberados, bloqueados ou excluídos. O PORTAL JACOBINA descartará automaticamente os textos recebidos que contenham ataques pessoais, difamação, calúnia, ameaça, discriminação e demais crimes previstos em lei.