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sábado, 22 de março de 2014

“Novo Cangaço” leva terror às pequenas cidades do Piauí

A modalidade de assalto a bancos, postos dos correios e casas lotéricas é denominada pela polícia como “Novo Cangaço” e tem apavorado moradores das pequenas cidades do Piauí, em que a prática criminosa vem se tornando algo “comum” mediante o policiamento reduzido e facilidade de acesso para fugas.
 
“Novo Cangaço” leva terror às pequenas cidades do Piauí
“A Bahia é o estado mais vitimado da região Nordeste por este movimento ideológico travestido no crime, onde a filosofia está baseada em saquear o Governo, ele é muito forte no eixo Cabrobó-PE e Petrolina-PE, tem atuação na Bahia, Minas Gerais, Ceará e Pará, e tem investido no interior do Piauí”, afirmou o Capitão Felipe.

O município de Simões foi o último da macrorregião de Picos a passar por esta situação, o assalto ocorreu no dia 12 de fevereiro e até o momento a agência do Banco do Brasil continua sem funcionar, já que os principais itens de segurança foram destruídos durante a ação dos bandidos. Este foi o terceiro assalto realizado na agência, os dois últimos em menos de um ano, todos sem resolução.

De acordo com o Capitão Felipe, comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar de Paulistana, a equipe de inteligência do Pernambuco e o Grupo de Repressão ao Crime Organizado do Piauí (GRECO) estão trabalhando para elucidar o último assalto. O Capitão acrescenta que os dois homens presos na cidade de Petrolina não participaram diretamente do assalto em Simões, mas são integrantes do mesmo bando e essenciais para o desfeche da investigação.

“Zé de Mané Magro é um dos chefes do ‘Novo Cangaço’, que é formado por várias quadrilhas fortemente armadas que atuam no sertão pernambucano e baiano, e agora estão atuando também no interior do Piauí”, disse.

O Capitão Felipe também acrescenta que a polícia já identificou os assaltantes da agência de Simões, e que no momento aguarda o deferimento dos mandados de prisão e localizar quatro indivíduos, os demais já foram localizados. A investigação também aponta que alguém da região ajudou os assaltantes com a rota de fuga, dirigindo o carro.

Terminologia
Estudiosos contestam o uso da expressão “Novo Cangaço” para classificar este tipo de ação. Trata-se de uma categoria policial e não uma classificação sociológica, diz o sociólogo José Luiz de Amorin Ratton Junior, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Neta de Lampião e Maria Bonita, a jornalista Vera Ferreria, da Sociedade do Cangaço, diz que o uso deste termo revela “despreparo”. Para César Barreira, da Universidade Federal do Ceará (UFC), a classificação “deturpa a real situação do assalto”.

O termo relaciona o crime à precariedade das ações das forças policiais na época do cangaço, mas atualmente a polícia tem condições de adotar estratégias mais sofisticadas contra as novas quadrilhas, que são especializadas e promovem ações estrategicamente planejadas.


Fonte: Portal O Povo
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  • Data : 07:05
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1 comentários:

  1. Esse pessoal não pega os bandidos ou cangaçeiros, agora atormentar eleitores em dia de eleição eles sabem perfeitamente, como fizeram aki na cidade de Simões, teve até corolla de capitão escondido em pé de serra a noite toda.

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