Imagem: Reprodução

O
Estado do Piauí e os municípios piauienses estão recebendo R$ 77
milhões a mais no repasse do fundo de participação no primeiro decêndio
de janeiro, resultado do trabalho do deputado federal Júlio César em
monitorar a arrecadação da União. O valor extra repassado, referente ao
Refis dos Bancos, foi de R$ 46 milhões para o Estado e R$ 31,3 milhões
para os municípios.
“O
extra do Refis dos bancos arrecadou a mais de Imposto de Renda R$ 5
bilhões, sendo dois terços pagos em Darf (Documento de Arrecadação de
Receitas Federais) , só com o Imposto de Renda. Neste caso, o pagamento
foi feito junto na parcela normal neste decêndio para cada município e o
Estado. E outro um terço foi arrecadado com outros tributos. Neste
caso, a classificação foi por estimativa”, explica Júlio César.
Segundo o deputado Júlio César, o aumento representou R$ 68 mil, aos municípios com cota 0,6 no Fundo de Participação.
O
acréscimo no repasse dos recursos para estados e municípios tem sido
uma luta constante do deputado Júlio César através do monitoramento da
receita da União e de propostas como a que resultou num repasse de 1% da
arrecadação para os municípios no mês de dezembro, para ajudar os
prefeitos nos pagamentos das contas do fim de ano e o décimo terceiro
salário do funcionalismo público.
O
deputado Júlio César ainda propôs o repasse de mais um por cento da
arrecadação para estados e municípios no mês de julho, quando há queda
nos repasses do FPE e FPM, por conta da restituição do Imposto de Renda.
“Desde
2007 conseguimos colocar mais 1% no repasse dos municípios, no mês de
dezembro, para ajudar a pagar o 13º salário. Agora propusemos mais 1%
para os municípios no mês de julho, quando cai a arrecadação pela
restituição do Imposto de Renda e pela redução no repasse do FPM. E
queremos também 1% para os estados, em dezembro, para ajudar a pagar o
13º”, argumenta o deputado.
O valor para os municípios
Segundo
o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Arinaldo
Leal, esse recurso extra chega em boa hora, mas outras medidas de apoio
aos municípios tem que ser tomadas urgentemente.
“Vivemos
uma profunda crise na administração dos nossos municípios, pois todos
os encargos e responsabilidades aumentaram e a correção monetária dos
recursos a que temos direito está praticamente estagnada. Demissões
estão acontecendo para que a Lei de Responsabilidade Fiscal não seja
feriada, só que, mesmo assim, as administrações municipais estão se
tornando inviáveis”, conclui Arinaldo.
Fonte: APPM
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