No
estado do Piauí de 2003 a 2012 foram resgatados 716 trabalhadores que
viviam em fazendas e empresas em regime de semiescravidão.
Para uma
maior conscientização sobre o trabalho escravo no Estado, o Fórum de
Erradicação do Aliciamento e de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo
no Piauí e a Secretaria da Assistência Social e Cidadania promovem, na
próxima sexta-feira, a “Blitz Educativa” sobre o trabalho escravo.
A
cada ano, o Piauí avança na erradicação do trabalho análogo ao de
escravo. As políticas públicas aplicadas neste âmbito alertam à
população e fazem um trabalho de prevenção, o que vem acarretando na
diminuição dos índices de aliciamento e exploração de trabalhadores
rurais. Nos últimos 3 anos, o Piauí, que já esteve entre os Estados com
maior número de ocorrências de trabalho escravo, caiu no ranking e
atualmente se encontra na 10ª posição.
A
data, 24 de janeiro, uma alusão ao Dia Nacional de Combate ao Trabalho
Escravo, lembrado em todo dia 28 de janeiro de cada ano, por simbolizar a
chacina de Unaí, onde 4 servidores do Ministério do Trabalho foram
assassinados no ano de 2004, quando apuravam denúncias de trabalho
escravo.
A
Blitz Educativa acontece no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF),
município de Altos, no horário de 8h às 10h; no período da tarde, o
posto da PRF, localizado na zona Sul de Teresina, fará a divulgação das
informações quanto às ações de combate ao trabalho escravo, no horário
de 15h às 17h30.
O
trabalho escravo ocorre hoje não só nas zonas rurais, mas também, nas
zonas urbanas, envolvendo mulheres, crianças e migrantes estrangeiros.
Uma
medida eficaz no combate ao Trabalho Escravo no país é a aprovação da
Proposta de Emenda Constitucional (PEC 57/A), que prevê o confisco de
terras onde for encontrado trabalho escravo, pois nesse caso a terra não
está cumprindo sua função social prevista na Constituição Federal.
No
Piauí, a Secretaria da Assistência Social e Cidadania integra o Fórum
de Erradicação, Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, por meio de sua
Gerência de Enfrentamento ao Trabalho Escravo.
Fonte: Meio Norte
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