O Ministério Público Estadual
pediu o arquivamento do caso que investiga o envenenamento do prefeito
de Domingos Mourão, Júlio César Barbosa Franco (PTB). O episódio
aconteceu em fevereiro do ano passado e quando gestor ingeriu uma
quentinha onde estava o produto tóxico comumente conhecido como
chumbinho.
“Há
elementos razoáveis que podem demonstrar a materialidade do
envenenamento: quadro clínico do paciente compatível com a descrição de
envenenamento da doutrina médico-legal”, afirmou o promotor Plínio
Fontes.
E acrescenta no pedido: “É possível a conclusão de que a vítima fora efetivamente envenenada organofosforados”.
Veja trecho do pedido do promotor:
O
promotor Plínio Fontes, de Pedro II, explicou ao Cidadeverde.com o
motivo do pedido para que o caso fosse arquivado. “Solicitamos diversas
diligências e exames periciais à Polícia Civil, mas não conseguimos
identificar a origem do veneno. Não foram encontradas impressões
digitais. Pelo menos quatro pessoas tiveram contato com a comida, mas
podem ter sido mais, porque a prefeitura não tem controle de quem entra
ou quem sai e seria leviano por parte do Ministério Público denunciar
alguém nestas condições”, esclarece.
Fontes
acrescenta que não foi encontrada a quentinha para ser realizada a
perícia, mas um exame confirmou o envenenamento do prefeito. “Solicitei
até mesmo que a polícia identificasse os estabelecimentos que vendessem a
substância em Domingos Mourão, Pedro II e Piripiri, mas não encontraram
nenhum lugar. E as quatro pessoas não têm relação entre si. Foi
realizada uma reconstituição dos fatos, mas não foi identificada a
autoria”, pontua.
O promotor esclarece que se houver novas provas ou indícios o caso poderá ser retomado.
Fonte: Carlos Lustosa Filho / Cidade Verde
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