Efeitos da seca na Barragem de Bocaina
Foto: Maria Moura / Grande Picos
A
seca que há mais de três anos assola a região de Picos ainda deve
assombrar a população por mais alguns meses. A informação é do
Coordenador do Înstituto de Meteorologia em Picos, Eugênio Lopes.
Em entrevista, Eugênio confirmou o que muitos piauienses temem: 2014 deve ser mais um ano marcado pela ausência de chuvas com longos períodos de estiagem. E não para por aí. O especialista ainda acredita que este pode ser um ano ainda mais complicado para quem depende das chuvas.
“Os 57 milímetros que choveram em dezembro e 12 milímetros em janeiro não são suficientes para caracterizar um inverno”, disse. Outro fator considerado preocupante na avaliação de Eugênio Lopes sobre o inverno de 2014 é a existência de chuvas em locais isolados até agora. “Em direção a Teresina, nos municípios da região de Ipiranga, Inhuma e Oeiras, as chuvas caem com mais frequência”.
“As previsões em longo prazo não animam”, antecipa. De acordo com ele, o Centro de Previsões de Recife, ligado ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), revelou que “para o semiárido, as previsões são de que os meses de janeiro, fevereiro e março fiquem entre 35 e 40% abaixo da média anual”.
Nos últimos dois períodos de inverno registrados pelo Instituto, os dados indicam que choveu apenas 175 milímetros em 2012. Já no ano seguinte esse número subiu um pouco mais: choveu 290 milímetros.
Caso a previsão se confirme e haja queda de 40% na média registrada anualmente – algo em torno de 600 milímetros – os números podem ficar comprometidos ao ponto de as chuvas de 2014 alcançarem apenas 400 milímetros, caracterizando o cenário de mais um ano de seca.
“As previsões nem sempre se confirmam, nós sabemos disso, mas temos índices que comprovam que acertamos nos últimos dois anos”, avalia Eugênio.
“A ERA DE QUATRO”
Quebrando o folclore popular que afirma serem os anos finalizados no algarismo 4 propícios para invernos rigorosos, o especialista não acredita na superstição e ressalta que “a meteorologia trabalha com tecnologia e não leva em conta as considerações populares”.
Fonte: Grande Picos
Em entrevista, Eugênio confirmou o que muitos piauienses temem: 2014 deve ser mais um ano marcado pela ausência de chuvas com longos períodos de estiagem. E não para por aí. O especialista ainda acredita que este pode ser um ano ainda mais complicado para quem depende das chuvas.
“Os 57 milímetros que choveram em dezembro e 12 milímetros em janeiro não são suficientes para caracterizar um inverno”, disse. Outro fator considerado preocupante na avaliação de Eugênio Lopes sobre o inverno de 2014 é a existência de chuvas em locais isolados até agora. “Em direção a Teresina, nos municípios da região de Ipiranga, Inhuma e Oeiras, as chuvas caem com mais frequência”.
“As previsões em longo prazo não animam”, antecipa. De acordo com ele, o Centro de Previsões de Recife, ligado ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), revelou que “para o semiárido, as previsões são de que os meses de janeiro, fevereiro e março fiquem entre 35 e 40% abaixo da média anual”.
Nos últimos dois períodos de inverno registrados pelo Instituto, os dados indicam que choveu apenas 175 milímetros em 2012. Já no ano seguinte esse número subiu um pouco mais: choveu 290 milímetros.
Caso a previsão se confirme e haja queda de 40% na média registrada anualmente – algo em torno de 600 milímetros – os números podem ficar comprometidos ao ponto de as chuvas de 2014 alcançarem apenas 400 milímetros, caracterizando o cenário de mais um ano de seca.
“As previsões nem sempre se confirmam, nós sabemos disso, mas temos índices que comprovam que acertamos nos últimos dois anos”, avalia Eugênio.
“A ERA DE QUATRO”
Quebrando o folclore popular que afirma serem os anos finalizados no algarismo 4 propícios para invernos rigorosos, o especialista não acredita na superstição e ressalta que “a meteorologia trabalha com tecnologia e não leva em conta as considerações populares”.
Fonte: Grande Picos
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