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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Psicultura e irrigação ficam sem fontes de água no Piauí. Confira!

Os trabalhadores do semiárido piauiense que dependem das barragens para exercer suas atividades poderão usar a água em dias alternados. Esta é umas das propostas para combater os efeitos da estiagem e foi apresentada durante uma reunião nesta terça-feira (5) na  Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar) com diversos órgãos.

De acordo com o superintendente do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, José Carvalho, além do uso racional da água, será realizado um revezamento entre os agricultores, pecuarista e piscicultores.
Se aprovada, a medida será colocada em prática nas proximidades da Barragem de Bocaína, a 340 km ao Sul de Teresina, e depois aplicada em outros reservatórios do Piauí.

“Alguns estados do Nordeste e Minas Gerais já usam este mecanismo, pois quando há escassez de água temos prioridades de abastecimento. Os primeiros que não podem ficar sem o liquido é a população, em seguida vem os animais, assim os trabalhadores estão sendo prejudicados e precisamos ajudá-los. Outra medida é o uso de bombas menores, assim a quantidade de água retirada das barragens será menor. Estas são sugestões que serão discutidas neste encontro”, revelou o superintendente.
Gestores buscam solução para combater a estiagem no Piauí (Foto: Gilcilene Araújo/G1)Gestores buscam solução para combater a estiagem no Piauí (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Carvalho diz ainda que a Barragem de Bocaína será referência para outras cidades devido a utilização econômica do reservatório. “Ao longo do Rio Guaribas há muitos projetos de produção de peixes, além disso, há uma área de mil hectares onde são desenvolvidas a pecuária e por isso o projeto iniciará nesta região”, justificou.

Segundo o secretário da Semar, Dalton Macambira, os principais reservatórios piauienses estão com 20% da capacidade, número que preocupa. “Há um conflito muito grande nas regiões localizadas próximas às barragens. Quem reside perto de um reservatório sofre menos do que mora mais longe. Precisamos encontrar uma solução para ajudar os piauienses que estão sofrendo com a seca”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí.

Também participaram da reunião representantes da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), da Defesa Civil,  da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), do Instituto de Terras do Piauí(Interpi), da Agespisa e Agência Nacional de Águas(ANA).

No Piauí, 210 municípios decretaram situação de emergência em virtude da seca. De acordo com dados da Defesa Civil, o problema já atinge mais de um milhão de pessoas.


Fonte: G1 Piauí
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