Médicos intercambistas de Cuba visitaram nesta quinta-feira (31) a
reitoria da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Eles foram
apresentados aos tutores e supervisores do programa Mais Médicos, todos
profissionais da instituição de ensino. Na oportunidade, foi confirmado
que os cubanos receberão tablets com informações necessárias para seu
trabalho no interior do Estado.
Fotos: Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Segundo
a professora Dorcas Lamounier, uma das tutoras dos médicos cubanos, os
tablets irão conter documentos e informações básicas para o trabalho.
Além disso, os profissionais já receberam dados sobre medicamentos,
prescrição médica e o funcionamento da rede de distribuição de
remédios.
José Ivo Pedrosa, outro tutor do
programa, explicou que o acompanhamento não é uma fiscalização. As
visitas pretendem obter informações sobre dificuldades enfrentadas e o
que é preciso melhorar.
Doutora Dorcas será uma das tutoras
Os
médicos serão supervisionados in loco a cada mês, além de se
comunicarem por telefone e email. A cada três meses, acontecerão visitas
regionais, com tutores e supervisores - serão seis no momento, um para
cada seis cubanos.
Os cubanos também terão de
dedicar duas horas do seu dia para estudos de aperfeiçoamento e
aprendizagem. O registro deles para trabalharem no Brasil é de três
anos.
Geordanis
Orpe Perez, um dos intercambistas, está satisfeito com a acolhida no
Piauí. Ele afirma estar se sentido em casa e não tem encontrado
dificuldades de adaptação nos primeiros dias no Estado.
Registro
Dorcas
Lamounier confirmou que os cubanos já estão aptos para trabalharem nos
municípios de destino. Ela explica que houve um erro de comunicação
entre o Ministério da Saúde e o Conselho Regional de Medicina (CRM/PI)
no envio dos nomes dos tutores e supervisores. A médica não considera o
cancelamento dos 19 primeiros cubanos uma retaliação por parte do CRM,
visto que entidades médicas se opuseram ao programa Mais Médicos.
Fonte: Cidade Verde
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