O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Piauí começou a preparar as
urnas que vão ser usadas no dia 5 de outubro. Técnicos do TRE estão
testando as mídias que receberão as informações de todos os candidatos.
No Piauí, há dez locais para armazenamento de urnas distribuídos e de
forma a atender 98 Zonas Eleitorais. Um depósito do TRE guarda as 1.547
urnas que serão usadas em Teresina.
Os técnicos já começaram a trabalhar nas mídias das urnas para que
todas fiquem prontas para os testes que antecedem as eleições. “Para que
a gente possa simular ou fazer uma eleição é necessário que seja feita
uma ponte entre os sistemas que estão contidos nos computadores do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos TREs com as urnas eletrônicas.
Essas pontes são feitas através da geração de mídias que são preparadas
com todas as informações dos candidatos e colocada nas urnas que serão
utilizadas”, explicou o técnico do TRE-PI, Wellington Silva.
O TRE disponibilizará 10.127 urnas para o estado do Piauí, sendo 8.848
titulares e o restante ficará de reserva. Todas as urnas serão lacradas
poucos dias antes do dia 5 de outubro, e as informações dos candidatos e
eleitores serão armazenadas durante a audiência.
Segundo Anderson Lima, Secretário de Tecnologia da Informação do
TRE-PI, a audiência é o momento em que o Tribunal, por meio das Zonas
Eleitorais presididas pelo juiz eleitoral, gera todas as mídias.
“Geramos todas as mídias como as com as informações dos candidatos, as
mídias de resultado. Nessa audiência é feita também a lacração das
urnas, das mídias reservas e a preparação das urnas de contingencia. É a
oportunidade dos partidos e dos candidatos do acompanhamento desses
trabalhos, da fiscalização desses trabalhos, para que as urnas estejam
preparadas para os dias das eleições”, relatou.
A audiência de geração de mídias garante, segundo Anderson Lima, toda
segurança contra fraude. “Nessa audiência também é feita uma simulação
em uma sessão eleitoral de cada zona. O juiz conduz o trabalho de
fiscalização eleitoral onde cada uma dessas sessões é feita uma
simulação e ao final é emitido um relatório para verificar se os dados
são compatíveis. No final essas urnas são novamente preparadas para que
os dados já estejam no ponto. É o momento que o partido, candidato,
sociedade civil pode acompanhar para ter a segurança de que esteja tudo
pronto e fiscalizado no dia da eleição”, disse o secretário.
Fonte: G1
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
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