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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Premen: Com as chuvas o teto corre risco de desabar e rede elétrica oferece riscos de choque e curto-circuitos em Picos

A diretora do C.E.E.P. Petrônio Portela (Centro Estadual de Educação Profissional), o antigo Premen, Enói Cosme, falou à nossa reportagem sobre os muitos problemas deixados pela construtora responsável pela obra de reforma e ampliação; problemas estes que foram acentuados com o início do período chuvoso. Nossa reportagem esteve na sede do C.E.E.P. Petrônio Portela logo após a chuva que caiu na tarde desta segunda-feira, dia 17.
 
Através de fotos e vídeos, que serão apresentados a seguir, é possível ver que o teto da escola se torna um grande reservatório de água a cada vez que chove, pois, segundo a diretora, as telhas estão mal colocadas e com isso a água escoa para o teto que é de material plástico – PVC ou de isopor.


A situação se repete na grande maioria das salas, corredores e laboratórios, colocando em risco a segurança de alunos e funcionários. A diretora teme que a qualquer momento, caso a chuva persista, haja um novo desabamento: “Há uns vinte dias, quando caiu uma forte chuva, o teto do pátio desabou e a sorte é que foi num dia de sábado, não haviam alunos na escola”, disse Enói. Ela informa ainda que as autoridades competentes, como a 9ª Gerência Regional de Educação e a Secretaria Estadual de Educação, bem como a construtora responsável pela obra, a “Construtora Paulo Lopes”, já foram devidamente informados dos problemas, mas que até agora ninguém se manifestou para solucionar o problema.

Além dos riscos de desabamentos, a diretora teme que por conta da rede elétrica estar comprometida, aconteçam acidentes como choques elétricos e curto-circuitos: “escorre água das tomadas e lâmpadas. Todo mundo sabe que eletricidade não combina com água e a qualquer minuto uma pessoa vai ligar uma lâmpada ou ligar um aparelho elétrico e pode levar um choque ou pior, pode ocasionar um curto-circuito. Quem vai se responsabilizar por isso?”, questiona Enói.

Em algumas salas de aula os alunos assistiam aula com o guarda-chuva aberto, pois era o único jeito de não se molharem. A biblioteca e a sala utilizada como laboratório de informática estão debaixo d’água. Os livros estão se molhando e os computadores cobertos com plásticos. “EU estou pedindo socorro! Se continuar chovendo eu vou liberar os alunos porque não vou permitir que morra alguém”, falou.



Em março de 2013 o Folha Atual acompanhou a paralização das aulas por conta dos inúmeros problemas de ordem elétrica, além de piso afundando, telhas arrancadas, falta de ligação elétrica em pontos estratégicos da escola, refletores insuficientes na quadra poliesportiva, portas frágeis, além do notável atraso da obra. Custando ao todo 3 milhões de reais, a obra deveria ter durado seis meses, mas foi entregue dois anos e meio depois.

E os problemas não param por aí. Enói disse ao Folha Atual que a escola permaneceu de setembro de 2013 até janeiro de 2014 sem receber o repasse mensal que é de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). O último repasse feito foi no dia 04 de setembro de 2013 e só no dia 31 de janeiro de 2014 voltou a ser feito e o mesmo não foi retroativo. Este dinheiro é usado para suprir as necessidades básicas dos cursos oferecidos pela escola, como EaD, Pronatec da escola, é utilizado ainda para a compra de cartuchos e toners de impressoras para que as atividades e provas sejam impressas, reposição de lâmpadas queimadas, compra de material de limpeza e pagamento de prestadores de serviços, como pedreiros e eletricistas.

“Eu tenho uma dívida de quase R$ 20.000,00 que está em meu nome. Nos meses em que a escola não recebeu o repasse eu comprei fiado o que a escola estava precisando. Tô devendo na papelaria, na loja de material de construção, material de limpeza e assim as coisas estão andando”, desabafou Enói.
"Domingo tem prova da Policia Militar do PI aqui no Premen, corremos o risco de não ter condições de fazê-lo caso chova", finalizou Enói.



CONSTRUTORA
Nossa reportagem procurou o responsável pela construtora, o engenheiro Paulo Lopes e foi informada por ele de que no contrato que foi firmado e cumprido, a construtora deveria revisar o telhado e não fazer a troca das telhas: "A diretora tem razão de reclamar, mas ela tem que reclamar das pessoas certas. Minha construtora foi paga para revisar o telhado e não para trocar as telhas. Aquelas telhas são velhas, possuem mais de 30 anos, mas no nosso contrato não havia acerto para a troca e sim para reparos e os reparos foram feitos", disse Paulo Lopes por telefone.


Fonte: Folha Atual
Premen: Com as chuvas o teto corre risco de desabar e rede elétrica oferece riscos de choque e curto-circuitos em Picos
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