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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Amigos de jovem picoense fazem campanha de doação de sangue em redes sociais


Davi Holanda é portador do sangue A+
Foto: Keilan Teixeira
É imprescindível ao leitor se ater a algumas informações antes que dê prosseguimento ao foco desta matéria.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), apesar de a leucemia ser o câncer mais curável, é ainda o que mais mata pacientes entre 0 e 18 anos. No Brasil, somente de 2001 a 2005, foi responsável por 34,5% de mortes nesta faixa etária. Estima-se que, atualmente, mais de 7.500 pessoas desenvolvam leucemia no país.


O que é leucemia?
A leucemia refere-se a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. É uma enfermidade que se desenvolve na medula óssea, parte do corpo que produz as células sanguíneas, (células vermelhas, células brancas e plaquetas). Um organismo com leucemia produz exageradamente certos tipos de glóbulos brancos, chamados blastos (células muito jovens), causando infecções, anemia e sangramento excessivo.

Causas da leucemia
A causa exata ainda não é conhecida, mas a doença é influenciada por fatores genéticos e ambientais e resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou em função de exposição à radiação ou a substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos.

"Acredita-se que uma alteração na estrutura genética cause anomalias e multiplicação descontrolada dos glóbulos brancos. A origem desta alteração é ainda desconhecida, porém suspeita-se de alguns fatores, como fatores genéticos, anomalias inatas (síndrome de Down e anemia de Fanconi), exames de raio X, alguns tipos de vírus e substâncias químicas irritantes em altas doses, como o benzeno", explica o hematologista do Einstein, Dr. Nelson Hamerschlak.

Tratamento
Tem o objetivo de destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. O grande progresso para se obter a cura total da leucemia foi alcançado com a associação de medicamentos (poliquimoterapia), controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

O tratamento é feito em etapas. A primeira tem a finalidade de obter a remissão completa, ou seja, um estado de aparente normalidade após a poliquimioterapia. Esse resultado é alcançado um a dois meses após o início do tratamento (fase de indução de remissão), quando os exames (de sangue e da medula óssea) não mais evidenciam células anormais.


Entretanto, pesquisas comprovam que ainda restam no organismo muitas células leucêmicas (doença residual), o que obriga a continuação do tratamento para não haver recaída. Nas etapas seguintes, o tratamento varia de acordo com o tipo de célula afetada pela leucemia. Nas linfoides, pode durar mais de dois anos, e nas mieloides, menos de um ano. São três fases: consolidação (tratamento intensivo com substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição dos medicamentos usados na fase de indução da remissão) e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários meses). Por ser uma poliquimioterapia agressiva, pode ser necessária a internação do paciente nos casos de infecção decorrente da queda dos glóbulos brancos normais pelo próprio tratamento.

Davi Altino de Holanda, 18 anos, é natural de Picos e atualmente tem enfrentado, juntamente com sua família, um delicado problema de saúde. A leucemia.


Em meados dos meses de outubro/novembro do ano passado, Davi começou a ter problemas relacionados à sua resistência imunológica. Médicos foram consultados e o garoto deu início a um tratamento para o figado. Entretanto, não houveram mudanças em seu estado clínico.

Há mais ou menos um mês, quando foi para Teresina em busca de novos resultados sobre sua debilitação física, o jovem foi diagnosticado com a doença.
Ao saberem de seu estado de saúde, seus amigos empreenderam uma campanha nas redes sociais, com o objetivo de conseguirem doadores de sangue para o tratamento dele.

Davi é portador do sangue A+. Contudo, todos os que quiserem doar, podem doar qualquer tipo de sangue, pois o Hemocentro faz a substituição do sangue doado pelo compatível ao do paciente.

O mesmo encontra-se internado no Hospital São Marcos. As doações só podem ser feitas no Hemocentro de Teresina, localizado à Rua 1º de Maio, nº 235, próximo ao HGV. O nome do paciente e o local onde está hospitalizado devem ser identificados.

Aos que não puderem doar sangue, os amigos pedem que a mensagem seja compartilhada.

A equipe do Portal Grande Picos entrou em contato com a família para saber o estado de saúde do garoto e faz, também, à sociedade picoense um apelo: aquele que não puder doar sangue, por motivos de distância e saúde, e quiser contribuir por outros meios, deixamos os telefones de contato do pai e tio e uma conta bancária.

Francisco Holanda (pai): 89 9944-8388 Marconi Holanda (tio): 86 8893-7333
Caixa Econômica Federal Conta Poupança: 95632-1 Agência: 0639 Operação: 013 Francisco de Oliveira Holanda

Fonte: Grande Picos / Com informações do site do Hospital Albert Einstein
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